quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Lula e o selo

Uma estória, para alegrar o dia de vocês:


Lula queria um selo com sua foto para marcar o aniversário de governo.

Duda Mendonça achou boa a idéia e executou o projeto.

Lula aprovou e mandou a ECT fazer 10 milhões de selos.

Quando o selo foi para as ruas, Lula ficou radiante!

Mas, em poucos dias, ele ficou furioso ao ouvir reclamações generalizadas de que o selo não aderia aos envelopes.

O presidente, imediatamente, convocou os responsáveis pela confecção e emissão do selo com a sua imagem, ordenando que investigassem, rigorosamente, o assunto.

Comissões pra lá, grupos, subgrupos e equipes aos montes pesquisaram as agências dos Correios de todo o país, ouviram usuários, balconistas etc. e, finalmente, desvendaram o que estava ocorrendo.

O relatório, de mais de mil páginas, entregue um mês depois, dizia, na sua conclusão:

'Não há nada de errado com a qualidade dos selos.

O problema é que o povo está cuspindo do lado errado'.

Piadinha que eu recebi por e-mail, sem assinatura. Se você for o dono, me avisa pra eu colocar os créditos.

Boa tarde a todos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Filme de Terror: a piada velha



Esse é um post relâmpago, só para mostrar a minha indignação com os filmes de terror.

As tecnologias atuais permitem uns efeitos melhores, que dão mais sustos, medo(?) e algumas palpitações, mas parece que com isso os produtores esqueceram que o que realmente causa medo em um filme de terror é a história.


Quando eu era pequeno eu tinha problemas sérios com filmes de terror, não podia nem saber que ia passar. Eu tinha um problema especial com O Exorcista, que me dava uma sensação de agonia muito grande. Ele poderia ser assistido a 3 cômodos de distância que eu sentia que estavam assistindo e tinha aquelas sensações. É muito esquisito até de lembrar. Com certeza se deve ao fato de eu conhecer a história desde muito pequeno, o que deve ter me influenciado psicologicamente me fazendo ter aversão ao filme (ultrapassava a esfera do medo).


Somando isso a muitas histórias bem estranhas que aconteceram comigo e com conhecidos - que renderiam ótimos posts - me tornei a única coisa que eu poderia me tornar: Viciado em filmes de terror. É o mesmo tipo de reação psicológica do moleque que é matratado quando criança e vira serial killer, por exemplo. Só que no meu caso, o excesso de exposição ao medo gerou uma banalização da sensação. Ok, a comparação é um pouco exagerada, mas é só pra vocês se situarem. =P


Agora que está explicado meu vasto conhecimento na área(?), continuemos o post.


Pode dar medo, agonia, ter muito sangue e pedaços de corpos, mas se não tem história, não grava na mente. Adoro filmes sangrentos, como o Turistas, Albergue, Jogos Mortais (consegui até assistir quase 3), mas esses filmes não são aqueles que você um dia pode rever, pois geram apenas uma distração momentânea e se tornam chatos com o tempo - quem vê até Jogos Mortais VI no cinema, com certeza se distrai com qualquer besteira.


Esses filmes até tem uma história, mas é aquele básico, que você já sabe. Dá até pra avisar a namorada que hora que vem o susto. Por isso, acabei aderindo à Vertente (Parabéns a todos os envolvidos) dos filmes que tratam de espíritos, temas religiosos e que tenham base em alguma crença, pois eles seguem alguma história que pode fazer sentido pra algumas pessoas.


Eu era daqueles que torcia pra todo mundo se dar mal no final e largar de ser tonto. O negrito no era, foi porque eu não preciso nem torcer hoje em dia, eu já sei o que vai rolar. O que eu vou falar a seguir pode ser meio revelador pra você, se você continua se encantando com os finais dos filmes. Se for o seu caso, sugiro que pule o próximo parágrafo.


  • Filme de espíritos: Todo e qualquer trabalho que seja feito para se livrar do espírito que atormenta o local ou a pessoa, acabará com o espírito que na verdade estava protegendo.
  • Filme de forças do mal: Todo mundo se mata e a única pessoa que não morre é a que estava dominada pela força. Se morre é de forma heróica triunfando sobre a força que o domina.
  • Filme com o Diabo (in persona diabolus): Segue a história bíblica. Esse não tem como fugir, então está ok.
  • Filme com o Anticristo (achou que ele não voltaria mais, hein!?): Esses eu estou achando mais legal em história, pois não há definição exata, então varia bastante [vide post anterior], mas o fator aterrorizante destes é quase nulo.


Enfim, os filmes de terror atuais tem a previsibilidade das Comédias Românticas. O que eu assiti esta noite foi "Evocando Espíritos" (The Haunting in Connecticut). Com 40 minutos de filme eu já sabia o que ia acontecer, quem era o "bom" e quem era o "mau". Tanto que antes de terminar, mandei pelo Twitter para um amigo, qual era o final que ele disse ser legal.

Era um filme baseado em fatos reais, que teve o seu real final modificado - o antigo deveria ser mais interessante - e transformado no final igual ao de todos os outros filmes. Cadê a base do filme, pra fazer você pensar, como nos diversos "exorcismos da fulaninha", "a maldição da sicraninha", "garotinho malvado". Esses atuais não tem nada que fique na sua mente e te perturbe para você não dormir à noite. A promessa desse filme era de fazer você pensar em coisas que nem imaginava. [Há] Eu nunca imaginei que escreveria esse post por causa do filme. Parabéns por cumprir sua promessa. =)

O próximo da lista seria o "Paranormal Activity", mas estou na dúvida agora. O que vocês acham? É frescura minha ou a coisa tá ficando monótona mesmo? Assisto esse ou mudo de gênero?


Já sei acho que assistirei aos clássicos trash de nosso amigo e conterrâneo José Mojica Marins (a.k.a. Zé do Caixão). Boa, né!!!! =D


Enganei vocês com essa história do post relâmpago!? Desculpe-me, mas me enganei mais que a vocês, pois agora vou ter que correr com um monte de coisa.

Obrigado se você leu até aqui. =P

Imagem do cabeçalho: Cartaz do Screamfest, festival anual de filmes de terror que acontece em Los Angeles.