Corinthians - Sempre mais do mesmo

Não costumo escrever este tipo de palavra de baixo calão no meu blog, portanto ela vai aparecer somente se estritamente necessário. [Ps: Se você for corintiano, leia apenas até a marca que diz para vocês pararem ou não venham reclamar se se sentirem ofendidos]

Desde que o time da fazendinha ganhou a Copa do Brasil no ano passado e mais ainda depois de setembro quando entraram no tal "Ano do Centenário", tenho recebido diversas provocações de seus torcedores, dizendo que esse ano todos pagaríamos pelos anos de risadas na cara, que esse ano era o ano deles, que eles ganhariam tudo e o principal era: "Esse ano a Libertadores é nossa!"
Eu, como bom "entendedor" de futebol (modéstia à parte) sabia que talvez isso até fosse possível, pelo belo time que eles tinham no primeiro semestre do ano passado, mas o meu pequeno conhecimento em futebol, também me dizia que a chance de continuar o mesmo time era muito pequena.

Então, eu aguardei.

No final do ano, eles já não contavam com os maiores destaques do time (Douglas e André Santos) e começaram a contratação dos craques da década de 90. Logo pensei: "Isso vai dar merda", mas nem fiquei pensando nisso, afinal meu time havia acabado de deixar escapar entre os dedos o título que tiraria toda a graça do futebol por algum tempo (com ajuda do referido time, lógico).

Começa o Ano do Centenário. O clube Corinthians, inscrito em diversas categorias de esportes. [eles estavam mesmo a fim de levar tudo!]

Chegam as decisões da Copinha (Copa São Paulo) e nada deles. Carnaval? Também não! Então, na Fórmula Truck? Caminhão quebrado. Ah, só pode ter sido no Stock Car, então!? Nein. Porta voadora. A glória de começo de ano veio em um campeonato de Futebol de Botão!

Mas tudo bem, o foco do clube é o futebol! No Campeonato Paulista não passou nem às semi-finais. Na Libertadores, terminam como a melhor campanha da primeira fase, em um grupo rídiculo (tanto quanto o do São Paulo, diga-se de passagem). E com isso eles vão se enganando e tapando o sol com a peneira.

Eu gosto muito de futebol e costumo comentar bastante. Então para muitos eu viro o corneteiro (no sentido errado da palavra) e acabo sendo o centro de todas as ligações, provocações, pedidos de aposta, essa coisa toda do fanatismo.

Tudo bem, aceito numa boa. Mas tudo tem sua hora e sua resposta. Eu deixei os corintianos me ligarem, me mandarem mensagem quando o São Paulo perdeu para o Santos. Fizeram tudo o que queriam. Afinal, a essa altura do campeonato (literalmente) eu já sabia o que ia acontecer e qual era o destino dos nossos amigos provocadores.

Só que o maior problema do corintiano(e da maioria dos torcedores, na real) é que eles querem brincar com os outros, mas na hora que a brincadeira é com eles o negócio fica feio. Primeiro que a frase que eu mais ouvi foi: "Vocês querem gozar com o pau dos otro"(sic). Me ligar, mandar sms, tweet, scrap, etc., quando perdemos para o Santos era o que?

Até ameaça eu recebi ontem no Twitter:

Esse foi um molequinho "Vida Loka" que começou a me seguir pra responder meus comentários, mas não aguentou a provocação. No final ele pediu desculpas e disse que se exaltou, mas fica registrado o momento.

Acredito que isso explique um pouco o porquê de tantos comentários meus sobre a eliminação do time que ganharia tudo em 2010!
Confesso que ontem peguei bem pesado. Cheguei a ser bloqueado pelo Twitter 3 vezes por exceder o limite de tweets por hora, além da grande baleia da falha que sempre assola o Twitter:

[corintiano, pare a partir daqui]

O principal argumento dos corintianos contra os sãopaulinos, é a respeito de nossa sexualidade, visto que sobre futebol não há o que falar. Eles inventam de tudo, fazem todo tipo de piadinhas que fazem desde a terceira série, como se fôssemos nos ofender como quanto tínhamos 9/10 anos. Agora que a sociedade está mudando e a homossexualidade [homossexualismo, de acordo com o corretor do Chrome] não vai mais ser tanta piada, aguardo ansiosamente pelo próximo tipo de provocação. O problema para eles, é que este tipo de provocação se torna mais inválido, quando o maior número de torcedores na Parada Gay é corintiano, ou quando eles nos cedem imagens como essa:

Depois do jogo de ontem acho que muitos corintianos passaram a ter muito mais ódio de mim e outros entenderam que um dia é da caça e o outro do caçador.

O Corinthians mostrou que não é um time preparado para ganhar uma Libertadores. Por mais que o Ronaldo tenha botado na cabeça que dava pra eles e que eles iriam virar a mesa, o comentário do Mano Menezes no Globo Esperte resumiu tudo: "Provavelmente não era pra gente ganhar essa Libertadores. Temos que aprender mais."

O Corinthians não tem estrutura como clube de futebol e não tem experiência. Tiveram a faca e o queijo na mão e deixaram escapar. O São Paulo penou pra passar por um time fraco do Peru, pois eles já sabiam o que fazer. Sendo um time mais fraco, cozinharam o jogo para levar até os penalties. Colocaram 10 jogadores da intermediária para trás e seguraram bravamente até o final. Por que o time da fazendinha não fez isso quando ganhava de 2x0? É arrogância, claro. Como sempre acharam que poderiam mais e não estavam esperando um jogo assim.

É por essas e outras, que essa imagem continuará sendo eterna:

Aí quando perde, acontecem coisas como as mostradas hoje no SPTV. Os torcedores destruindo toda a cidade, vandalizando tudo pelo caminho, demonstrando seu "amor pelo time". Calma, gente, isso não é amor:

Aos meus amigos, maloqueiros e sofredores, desejo toda a sorte do mundo, para reverterem esse quadro nos próximos anos e que tomem como exemplo o Niemeyer e saibam que a vida não termina aos 100 anos.

Enquanto isso, à Nação Corinthiana, resta torcer por sua única esperança de títulos no ano do Centenada:

Essa é minha homenagem a esse dia tão especial para a torcida de vocês. Não se sintam ofendidos ou levem para o lado pessoal. Espero muitos links de posts de vocês no dia da eliminação do São Paulo (se rolar, né).

Um forte abraço.


Créditos das imagens: montagens minhas, fotos e outras imagens recebidas por e-mail.